Uma das várias versões da luta de Davi contra Golias

A versão cinematográfica, de 1997, foi dirigida pelo genial Francis Ford Coppola, que, com aparente modéstia, resolveu chamar a obra de John Grisham’s The Rainmaker, assim como chamaria seu Drácula, mais ou menos da mesma época, de Bram Stoker’s Dracula. Aparente modéstia, ou vontade de tirar o seu da reta – como se ele estivesse dizendo “estou filmando obra dos outros, não é obra minha”. Foi, é claro – afinal, é Coppola –, um bom filme, com Matt Damon no papel central.
O livro de 1996 foi O Júri, no original The Runaway Jury. O tema era o cigarro, os males do cigarro, o lobby e o poder das grandes empresas de tabaco. Está sendo julgado um caso de uma família que perdeu uma pessoa, fumante – morta de câncer – e pede indenização. Eventual derrota da indústria de tabaco poderia abrir um precedente que daria prejuízos bilionários. Um jovem consegue ser escolhido como um dos jurados, e fará de tudo para que a defesa da família ganhe a causa.
Minha cunhada Mílcia parou de fumar assim que leu o livro. Não tive essa sorte – ou coragem, ou os dois.
Demorou anos para ser produzido o filme, mas valeu a espera. Feito em 2003 por Gary Fleder, o filme tem um elenco maravilhoso – John Cusak, Rachel Weisz, Gene Hackman como o vilão, empregado pelas grandes empresas, e Dustin Hoffman como o advogado de defesa da família. Ver Gene Hackman e Dustin Hoffman, dois atores excepcionais, da mesma geração, num filme só é um especial prazer. Leia mais em:
http://50anosdetextos.com.br/2011/um-escritor-fascinante-um-amontado-de-paradoxos/
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